quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A importância de uma válvula de escape


Isenta da intenção de parecer repetitiva, meio que sem querer, acabo retornando ao assunto que envolve o estresse, e as preocupações do cotidiano.
Tenho observado com certa rigorosidade o quanto cada vez menos temos tempo para nós, para fazermos algo do que gostamos, e como com mais e mais freqüência preenchemos nossa agenda com obrigações e compromissos que já se tornaram cansativos, embora necessários.
Obviamente todos precisam trabalhar, se relacionar e isso é absolutamente normal, porém, chegará uma hora em que estaremos realmente estafados e precisaremos
“desopilar”, cada qual encontra sua maneira de liberar a carga pesada acumulada, uns preferem atacar de dançarinos e se matriculam em academias de dança, outros vão lutar e dar uns bons socos em um saco de boxe, mas para os mais talentosos, eu tenho uma boa dica desta vez...
Alguma vez você já pensou em aprender a tocar um instrumento musical?
Ou já teve a vaga idéia de se inscrever em um grupo de teatro?
Embora pareça longe de sua realidade, as vezes, muitos talentos são descobertos dessa maneira.
Eu conheço uma academia musical, que também é uma oficina teatral maravilhosa bem pertinho aqui na rua Girassol, chamada Luau-wa.
Oferecem cursos de percussão teórica, prática e conjuntos com os instrumentos: cordas, sopro, bateria, piano, gaita, viola caipira, voz e teclado.
E as interpretações se especializam em: vivência teatral, técnicas de interpretação, improviso e maquiagem.
Solte o artista que mora em você e concilie essa arte com os imprevistos do dia a dia, assim terá mais respaldo nesse talento de lidar bem com qualquer situação.
Academia Musical Luau-wa e Oficina Teatral
Rua Girassol, 231 Vila Madalena
Tel: 37291061

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Momentos de felicidade x Diversão



Tenho andado por São Paulo e visto que as opções de divertimento a cada dia estão mais caras e de difícil acesso, penso que um cidadão normal gasta um percentual enorme de seu salário para se divertir, e os que estão mais enforcados, economizam nessa área, pois é a mais supérflua, porém ficam mais estressados e infelizes.Por isso esse meu comparativo entre diversão e felicidade.
O que é se divertir?
O que é ser feliz?
Alguém já se fez realmente essa pergunta e olhou para dentro de si para encontrar a resposta?
A verdade é que se não estivermos bem, nenhuma noitada na balada regada a drinks nos tornará melhores. Isso é ilusão e não felicidade.
Mas se estivermos felizes realmente, assistir um pôr do sol ao lado de alguém querido, levar uma criança ao parquinho, caminhar entre as árvores em uma manhã ensolarada, tudo isso se tornará imensamente divertido.
A realidade é que só o fato de parar de reclamar e valorizar mais tudo que há de bom ao nosso alcance e de graça, já nos torna pessoas mais felizes.
Um abraço sincero, um almoço com a família, molhar os pés na água do mar...apreciar o céu azul.
Ainda existem muitas coisas maravilhosas disponíveis, que ninguém empacotou e pôs a venda, ainda existem muitas coisas que não podemos comprar e sim conquistar...
...conquiste-se a cada dia, faça pelo menos uma vez ao dia algo por você, mas não precisa ir as compras para isso, o que nos agrada mais não custa nada.
Pensem nisso e sejam felizes.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CANTINHO NOSTÁLGICO

Um pouco de saudade não faz mal a ninguém, eu bem sei que a modernidade está aí, com inúmeras opções de lazer, baladas fervidas, barzinhos descontraídos e criativos. Porém, o que é bom se eterniza e fica para contar história às futuras gerações. O bar do museu, localizado na Avenida Ipiranga, 324, Bloco C, foi fundado em 1978 por Cicillo Matarazzo e Yolanda Penteado. Ele funciona nas instalações da Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna e abriga um acervo repleto de obras de artistas como Volpi, Maria leontina e Clóvis Graciano, além de uma exposição dedicada a artistas iniciantes. Frequentar um local onde sabemos que Tarsila do Amaral pisou, é resgatar a cultura paulistana e mais que se distrair e divertir, é sentir o quão é rica nossa cultural capital...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Almas Gêmeas



Olá queridos leitores, para que me compreendam melhor e entendam a razão de eu publicar um texto dessa categoria em uma coluna de dicas, quero que saibam que desde o início me comprometi a escrever a respeito de dicas que poderiam ser culturais ou comportamentais.
E, além de adorar filosofar a respeito da vida e de sentimentos, eu freqüento semanalmente um centro espírita e ouço muitas palestras bonitas, e deixando bem claro minha isenção de vontade de querer convertê-los, eu apenas gostaria de divagar um assunto que muito me interessa e que acho que vale a pena refletir, independente de religião.
Esse texto abaixo foi escrito meio que acidentalmente, pois vem de uma resposta a uma pessoa muito querida, cuja qual eu amo verdadeiramente, que me questionou a respeito da diferença existente entre amor e amizade, gostei tanto de minha resposta que quis compartilhá-la com vocês. Espero que apreciem. Vamos, lá:
Eu sempre defendi a tese de que a amizade é o maior amor que existe. Por isso somos ou não amigos de nossos pais, filhos, cônjuges, parentes, etc...etc...etc...etc... O que diferencia é que por exemplo, eu não escolhi meus pais, mas escolhi meus amigos, então meus amigos são irmãos de coração, e meus pais podem ou não ser meus amigos, se eu os considero é benção, mas existem muitos filhos que não têm a sorte de ter pais amigos.
Por isso acho que o sangue não quer dizer nada, caímos na mesma família, muitas vezes de desafetos, justamente para que o laço sanguíneo nos una e vençamos a mágoa com amor.
No caso de um grande amor, muitos casamentos acontecem pela paixão, pelo desejo, pelo fogo e depois que acaba isso, descobrem-se entediados e sem nada em comum, não gostam nem mais da companhia um do outro, creio que se fossem, sobretudo, amigos, amigo no sentido real da palavra, nunca se cansariam da companhia um do outro, e chegariam aos 90 anos conversando e se apoiando fosse qual fosse o desafio.
Pessoas que se amam verdadeiramente nada mais são, na minha opinião, que melhores amigos que têm relacionamento íntimo e corporal...porém almas afins que se complementam!
Só para complementar, claro que isso não quer dizer que todos os meus amigos poderiam se tornar meus amores, afinal, para ser amor tem que ser amigo, mas para ser amigo não tem que ser amor.
Há uma força maior que envolve duas pessoas que se amam, um magnetismo, um imã, uma atração, um algo além de nossa percepção terrena que nos faz querer estar junto, que nos faz querer o bem do outro tanto ou mais que o nosso, amigos também querem o bem do outro, mas quando amamos alguém, há a amizade constante e a pureza de um sentimento nobre e maior que tudo que nos faz desejar, querer, sentir, nos faz melhor, nos impulsiona a sermos melhores, nos completa, nos faz bem.
Conhecer o amor é a maior benção de Deus, assim como conquistar amigos verdadeiros... Existe uma frase que eu peguei aleatoriamente no centro e que colei em meu computador:
"Almas gêmeas na Terra constituem raridade; almas afins na provação contam-se aos milhares."
Se pararmos para refletir poderemos perceber quantos casais estão unidos, por estarem passando determinadas provações juntos, ou por precisarem da companhia do outro por certo tempo, ou por qualquer outro motivo...mas quantos casais se unem por amor real? Por se considerarem almas gêmeas? Raríssimos!!!
Nem sempre as almas gêmeas ficam juntas na Terra. Nem sempre elas têm oportunidade, para tanto, de acordo com o que acredito, cada um precisa resgatar os débitos que adquiriram ao longo dos tempos, para só então poderem se unir a sua metade.
Isso pode demorar vidas, por inúmeros motivos, podemos afastar nossas almas gêmeas, mas um dia inevitavelmente estaremos ao lado dela definitivamente. E nesse dia se iniciará a verdadeira felicidade.