As diversas e constantes lutas com um único objetivo em comum: a PAZ! Marcaram a vida dessa mulher que perdeu seu companheiro para seu país, na ditadura, mas não perdeu a vontade de lutar em benefício de seus próximos.
“Sou militante desde 1945 pela causa da paz, do socialismo, da justiça, contra as discriminações e pela igualdade”, foi a declaração de Clara Charf, viúva de Carlos Marighella - combatente da Ditadura na Era Vargas e do Regime Militar, dada à nossa equipe.
“Sou militante desde 1945 pela causa da paz, do socialismo, da justiça, contra as discriminações e pela igualdade”, foi a declaração de Clara Charf, viúva de Carlos Marighella - combatente da Ditadura na Era Vargas e do Regime Militar, dada à nossa equipe.
Devido ao seu histórico como contribuinte assídua à Paz Mundial, Clara foi convidada pela Fundação de Mulheres Suiças pela Paz a coordenar no Brasil, o projeto: “1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz”. Ela diz que aceitou o convite com muita honra. E que esse projeto valoriza a vida e a luta das mulheres de todo o mundo.
A entrevistada também conta que desde que o prêmio Nobel da Paz criado, em 1901, apenas 11 mulheres o receberam. Caso as 1000 mulheres indicadas sejam premiadas será criada uma fundação de luta pela paz, tendo como base projetos dirigidos por mulheres.
Clara Charf relembra seu esposo com orgulho, citando que além de poeta, Carlos Mariguella foi um combatente que lutou até a morte por um Brasil livre e justo. “Foi um companheiro que sempre valorizou o papel e a luta das mulheres”, diz. Carlos foi assassinado em 04 de novembro de 1969, pela ditadura militar.
O projeto “1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz”, de acordo com Clara, tem como objetivo enfatizar a importância do sexo feminino na sociedade, aumentando o reconhecimento da mulher em iniciativas cruciais como: respeito aos direitos humanos; desarmamento e proteção à vida.
Criado pela Fundação de Mulheres Suíças pela Paz , no início de 2003, esse projeto abrange mais de 225 países. A iniciativa da Suíça espera coletar mil nomes de mulheres que desenvolvam atividades ligadas a paz no mundo.
Os perfis das mulheres indicadas ficarão registrados em vídeos, áudios e textos. Os trabalhos serão analisados por pesquisadores de todo o mundo e utilizados em estudos referentes a conflitos e processos de paz. A entrega do prêmio será em Oslo, ano que vem. No Brasil, 31 mulheres foram indicadas e receberam apoio e incentivo de ONGs mobilizadas pelo projeto.
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