quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A Felicidade


Eu sempre achei que felicidade estivesse relacionada ao amor, ao emprego bem sucedido, à estabilidade financeira, ao contentamento com o próprio corpo e por aí vão inúmeras possibilidades frustrantes. Mas, o amor pode acabar, o emprego pode desmoronar e seu cofre assim como seu corpo oscilam entre estações e períodos, portanto a felicidade também não seria uma oscilação?
Creio que o entusiasmo seja oscilante, sem dúvidas, porém a felicidade é uma paz interior, uma sensação de que a vida está seguindo conforme suas expectativas singelas. Um aproveitamento maior e produtivo das coisas que o mundo tem a nos oferecer, um raio de sol, o sorriso de uma criança, sei que isso pode estar parecendo livro de auto ajuda, porém é assim que me sinto, o que não tem remédio, remediado está.
O que adianta a busca incessante pela felicidade, se o que consideramos por felicidade é tão veloz quanto o segundo. A sensação de bem estar, de conformidade com nossas próprias vidas, supera qualquer momento de êxtase e é nesse estado que ficamos inconscientemente mais propícios a recebermos boas notícias.
Eu por vezes me revoltei com minha falta de sorte, praguejei os desastres que me pegaram desprevenida no meio de minha jornada, mas isso nada resolveu, mas quando acreditei que um dia tudo ia se ajeitar por si só, naturalmente as mudanças para melhor começaram a surgir...
O ser humano deve repetir todos os dias a frase: sou muito feliz e sem razões especiais, pela simples razão de existir! Amem-se acima de tudo que o resto é mera conquista momentânea, já o amor próprio é essencial e inabalável! Porque só depende de nós!

Nenhum comentário: